Um português condenado em janeiro de 2021 a prisão perpétua por matar a ex-namorada no Luxemburgo vai mesmo cumprir pena. Marco Silva tinha submetido um recurso alegando ser inocente.
O julgamento final aconteceu esta terça-feira, com o juiz a confirmar a pena inicial atribuída ao homem.
De acordo com o jornal Contacto, o homem, de 33 anos, foi acusado de raptar e matar a 'ex' em 16 de janeiro de 2017. Esta foi dada como desaparecida no dia 15 e, dois dias depois, o seu carro foi encontrado em território francês, em Roussy-le-Village, perto da fronteira com o Luxemburgo, carbonizado.
O casal tinha um filho em comum. Marco foi detido seis meses após o homicídio e condenado há um ano.
Marco Silva disse em tribunal estar inocente. “Tenho a acusação, a parte civil e a polícia contra mim, mesmo sendo inocente”, disse, citado pela RTL, tendo posteriormente traçado um perfil negativo da mulher. Dizia então que "escolhia mal" as companheiras.
A defesa de Marco Silva tentou ao longo do julgamento invocar a pouca certeza em relação à origem dos vestígios de ADN encontrados num rolo de fita adesiva junto ao carro da vítima, tendo inclusive, um perito sido ouvido.
No entanto, o juiz do tribunal da relação acabou por confirmar a prisão perpétua para o português.
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