Cerca de 100 jihadistas mortos na Nigéria em operação militar

Cerca de 100 jihadistas ligados ao grupo Estado Islâmico foram mortos na semana passada, no nordeste da Nigéria, onde o Exército bombardeou vários dos seus campos, disseram hoje fontes militares e um habitante à AFP.

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Lusa
21/12/2021 22:57 ‧ 21/12/2021 por Lusa

Mundo

Nigéria

 

No dia 13, aviões de combate bombardearam três campos do grupo Estado Islâmico no oeste de África (ISWAP), na região do lago Chade, matando mais de uma centena de combatentes, entre os quais comandantes, segundo as fontes.

O ISWAP consolidou território nos últimos meses na região do lago Chade, após a morte de Abubakar Shekau, o comandante do grupo rival Boko Haram, na sequência de combates entre as duas forças jihadistas.

Reconhecido pelo grupo Estado Islâmico, o ISWAP nasceu em 2016 de uma cisão com o Boko Haram.

"As operações aéreas lideradas pelos novos aviões Super Tucano adquiridos nos últimos meses atingiram Arinna Sorro, Arinna Ciki e Arinna Maimasallaci, no distrito de Marte, onde mais de 100 terroristas foram mortos", disse à l'AFP um responsável militar na região.

A Nigéria recebeu entre junho e outubro uma dezena de aviões de combate Super Tucano destinados a combater os grupos jihadistas.

Fonte próxima dos serviços secretos nigerianos explicou à AFP ser difícil dar um número exato de jihadistas mortos, mas confirmou serem "mais de uma centena".

Um número significativo de jihadistes havia encontrado refúgio naqueles três campos, quando o Exército bombardeou há alguns dias várias aldeias mantidas pelo grupo.

Um pescador local contactado pela AFP confirmou que o grupo jihadista sofreu pesadas perdas durante os bombardeamentos.

Os jihadistas "foram muito duramente atingidos pelos recentes ataques. Enterraram mais de uma centena de corpos na aldeia de Tudun Giginya", precisou o pescador, cuja identidade não pode ser revelada, por razões de segurança.

Desde o início da rebelião do grupo islamita radical Boko Haram, em 2009, no nordeste da Nigéria, o conflito fez cerca de 36.000 mortes e dois milhões de deslocados. Estendeu-se ao Níger, ao Chade e aos Camarões.

Leia Também: Nigéria. Militar presa por aceitar pedido de casamento

 

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