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Autor de atropelamento em desfile de Carnaval condenado a prisão perpétua

Quase dois anos após o ataque no desfile de Carnaval em Volkmarsen, na Alemanha, que fez mais de 90 feridos, o autor, de 31 anos, foi condenado a prisão perpétua.

Autor de atropelamento em desfile de Carnaval condenado a prisão perpétua
Notícias ao Minuto

09:45 - 16/12/21 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Atentado

O homem alemão que avançou com seu carro contra um desfile de Carnaval, na cidade de Volkmarsen, em fevereiro de 2020, atropelando dezenas de pessoas, incluindo crianças, foi condenado a pena de prisão perpétua pelo tribunal regional de Kassel, avança a imprensa alemã.

O autor do ataque, identificado como Maurice Pahler, de 31 anos de idade, foi condenado por 89 crimes de homicídio na forma tentada e 88 crimes de lesão corporal grave.

De acordo com o Bild, o condenado permaneceu em silêncio durante todo o processo, assim como o seu advogado de defesa, não avançando qualquer explicação para o ato.

O tribunal decidiu ainda que o homem não terá possibilidade de requerer liberdade condicional, que pode ser concedida após 15 anos de prisão.

No dia 24 de fevereiro de 2020, em Volkmarsen (oeste), Maurice Pahler conduziu uma carrinha Mercedes prateada, com matrícula local, para o meio de uma multidão, acelerando até aos 60 km/hora durante 42 metros.

O homem atropelou dezenas de pessoas, incluindo muitas crianças, que assistiam ao 'Desfile das Rosas', o auge das festividades carnavalescas de Volkmarsen, uma cidade a cerca de 280 quilómetros a sudoeste de Berlim.

Então com 29 anos, Maurice foi um dos feridos hospitalizados, tendo a Justiça aberto um inquérito por "tentativa de homicídio".

O jornal Frankfurter Rundschau citou, na altura, testemunhas, segundo as quais o condutor contornou uma barreira que bloqueava o acesso de veículos ao percurso do desfile, tendo sido travado graças à intervenção de transeuntes que abriram as portas do veículo e expulsaram Maurice Pahler antes que a polícia interviesse.

De acordo com a perícia psiquiátrica solicitada pela Justiça, o autor do crime pode sofrer de um grave transtorno de personalidade e de narcisismo, esquizofrenia e paranoia, mas o tribunal não pediu o seu internamento num estabelecimento psiquiátrico.

Maurice Pahler já tinha antecedentes por delitos de alteração da ordem pública.

[Notícia atualizada às 13h34]

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