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Moçambique. Governo distribui kits de produção agrícola a famílias

A Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN) de Moçambique distribuiu 600 `kits´ de produção agrícola a famílias afetadas pela insurgência em Cabo Delgado, anunciou a entidade estatal em nota de imprensa. 

Moçambique. Governo distribui kits de produção agrícola a famílias
Notícias ao Minuto

15:33 - 03/12/21 por Lusa

Mundo Moçambique

"O objetivo deste projeto é garantir a assistência não apenas humanitária, mas também assistência para o desenvolvimento, de forma sustentável e integrada, visando a rápida recuperação destas famílias afetadas [pela violência armada], através da produção agrícola e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida da população", refere a nota da agência governamental. 

Os "kits" são compostos por sementes, fertilizantes e enxadas e foram distribuídos a famílias do distrito de Mueda, província de Cabo Delgado.

Com os instrumentos agrícolas, prevê-se que as famílias produzam numa área de 1.5 hectares. 

A ADIN foi criada em março de 2020 pelo Conselho de Ministros moçambicano para a promoção de ações de caráter multiforme visando o desenvolvimento socioeconómico das províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula, norte de Moçambique. 

Entre os seus objetivos, a agência, que conta também com o apoio do Banco Mundial, tem a missão de promover oportunidades nas regiões afetadas pela violência armada, sobretudo para os jovens, na ambição de evitar que sejam recrutados por grupos armados. 

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas aterrorizada desde 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. 

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas. 

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com o apoio do Ruanda a que se juntou depois a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020. 

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