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Hamas indignado após anúncio de cerimónia judaica na Cisjordânia ocupada

O movimento islamita palestiniano Hamas exigiu hoje a Israel que assuma "todas as responsabilidades" pela decisão do Presidente israelita acender a primeira vela do tradicional feriado judaico de Hanukkah, domingo, num local disputado em Hébron, na Cisjordânia ocupada.

Hamas indignado após anúncio de cerimónia judaica na Cisjordânia ocupada
Notícias ao Minuto

10:51 - 27/11/21 por Lusa

Mundo Hamas

Na sexta-feira, o gabinete de Isaac Herzog indicou que o próprio Presidente israelita participará em Hébron nas cerimónias a realizar na Caverna dos patriarcas, a mesquita de Ibrahim, para os muçulmanos.

O local, o segundo mais sagrado do judaísmo, também é reverenciado pelos muçulmanos. 

Hébron, a maior cidade da Cisjordânia, é o lar de cerca de 1.000 residentes judeus que vivem sob proteção militar, entre mais de 200.000 palestinos. 

A colonização israelita nos territórios ocupados é considerada ilegal pelo direito internacional. 

"[Israel] deve assumir total responsabilidade pelas consequências desta agressão", disse Ismail Redwan, um alto funcionário do Hamas, num comunicado divulgado na sexta-feira à noite.

O acender da vela constitui "uma provocação aos sentimentos dos palestinianos e uma profanação flagrante da santidade da mesquita", acrescentou Redwan, apelando aos palestinianos da Cisjordânia e de Hébron a repeli-la.

O anúncio da presidência de Israel também irritou o partido da esquerda israelita Meretz, que se opõe à política de colonatos nos territórios palestinianos.

Na sexta-feira, o Reino Unido classificou oficialmente o Hamas, que governa na Faixa de Gaza, como uma organização terrorista. 

Até agora, apenas o braço armado do Hamas, as brigadas Ezzedine al-Qassam, foi banido do país, enquanto o movimento islâmico já está na lista negra de organizações terroristas nos Estados Unidos e na União Europeia (que o Reino Unido deixou em 2020). 

A proibição agora também se estende à ala política do Hamas.

Leia Também: Parlamento britânico 'aprova' Hamas como organização terrorista

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