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Casal suspeito de matar filha adotiva. Criança foi enjaulada em casa

Isaac e Lehua Kalua relataram o desaparecimento da filha adotiva no passado dia 13 de setembro, mas a investigação acredita que já estaria morta, nessa altura, há cerca de um mês. Irmão contou à polícia que os pais privavam a menina de se alimentar, prendendo-a numa jaula para impedir que fosse comer durante a noite.

Casal suspeito de matar filha adotiva. Criança foi enjaulada em casa
Notícias ao Minuto

11:07 - 14/11/21 por Notícias ao Minuto

Mundo Havai

Um casal do Havai está a ser acusado de matar a filha adotiva, de seis anos. Isaac e Lehua Kalua declararam-se, na última sexta-feira, inocentes perante o tribunal, através de uma advogada.

Mas os documentos judiciais relatam o horror pelo qual Isabella, conhecida como Ariel, passou. Os pais adotivos terão inclusive prendido a criança numa jaula para a impedir de procurar comida, conta a CNN. 

O casal relatou o desaparecimento da menina a 13 de setembro, sustentando a versão de que a última vez que a tinham visto tinha sido na noite anterior, dia 12. Na manhã seguinte, já não estaria no quarto. Todavia, a investigação acredita que Ariel foi morta cerca de um mês antes. 

O testemunho de um dos irmãos de Ariel terá sido uma peça-chave no avanço da investigação. De acordo com os documentos, a criança contou que os pais lhe pediram segredo sobre o que se passou com a irmã. E foi aqui que a criança contou sobre os abusos de que a menina foi vítima.

A criança viu Ariel presa numa gaiola de cão, na casa de banho. Tinha fita adesiva na boca e no nariz. Nesta altura, Ariel já não estaria a respirar. De acordo com o relato feito à polícia, o irmão de Ariel não sabe o que aconteceu à menina depois deste episódio. No relato, a criança refere que  Isaac e Lehua compraram a gaiola na internet com o objetivo de prender a menina durante a noite para a impedir de ir comer, privando-a de se alimentar. 

O casal apareceu por videoconferência na audiência no tribunal, declarando-se inocente através de uma advogada. O juiz negou-lhes o pagamento de uma fiança. Os dois estão obrigados a comparecer em tribunal presencialmente no próximo dia 26 de novembro. 

Os restos mortais da criança foram ainda encontrados. 

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