"Enforquem Mike Pence"? Cântico de manifestantes foi “senso comum”
A afirmação é de Donald Trump, ex-presidente norte-americano referindo-se à invasão de 6 janeiro do Capitólio por manifestantes republicanos.
© Getty Images
Mundo Donald Trump
Numa entrevista entre Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), e Jonathan Karl, da ABC News, o magnata defendeu os cânticos dos manifestantes republicanos durante a invasão do Capitólio, a 6 de janeiro, alegando tratarem-se de “senso comum”.
“Enforquem Mike Pence!” é a frase em questão, num áudio hoje divulgado pela Axios, a propósito do lançamento do livro do jornalista norte americano, 'Betrayal: The Final Act of the Trump Show'.
Trump afirma não ter compreendido o porquê de o seu vice-presidente não ter intervindo para mudar os resultados da vitória eleitoral do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais, uma vez que presidia o Congresso.
A contagem acabou por ser interrompida pelos apoiantes do ex-presidente, e, perante as ameaças, Mike Pence foi rapidamente retirado do local.
O magnata norte-americano diz ainda que não estava preocupado com a segurança de Pence, considerando que “estava bem protegido”. “Ouvi dizer que estava bem”, acrescenta, defendendo os manifestantes.
“É senso comum, Jon. É senso comum que é suposto proteger. Como é que podes – se sabes que o voto é fraudulento, certo? – como é que podes aprovar um voto fraudulento no Congresso? Como é que podes fazer isso?”, sublinha, tornando claro que pretendida que o seu vice invalidasse os votos do Colégio Eleitoral nos cinco estados a mais em que Biden saiu vitorioso.
Hoje foi submetido um novo pedido de suspensão temporária pelos advogados do antigo presidente republicano, na véspera de o Arquivo Nacional entregar à comissão os registos telefónicos e outros documentos deste, relacionados com a invasão ao Capitólio.
Na ação entregue, os advogados de Trump sublinham que, sem a suspensão, o ex-presidente "sofrerá danos irreparáveis através de uma negação do direito constitucional e estatutário de ser plenamente ouvido, devido a um desacordo sério entre o ex-presidente e o atual".
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