Vjosa Osmani indicou em comunicado ter pedido ao Ministério dos Negócios Estrangeiros que "declarasse dois funcionários Gabinete de Ligação da Federação Russa no Kosovo 'persona non grata'".
A chefe de Estado atribuiu a decisão às alegadas "atividades nocivas que arriscam pôr em perigo a segurança nacional e a ordem constitucional" do Kosovo, sem fornecer mais detalhes.
Segundo Osmani, o Ministério dos Negócios Estrangeiros "notificou as instituições de aplicação de lei e as autoridades relevantes" para a implementação desta decisão.
A declaração da Presidente acrescenta que o Kosovo está "determinado a lutar contra a influência maligna [da Rússia] e dos seus aliados na região", as quais, considerou: "visam minar as nossas conquistas, e as dos Estados Unidos, da Nato e da União Europeia".
Além disso, acrescentou que Pristina vai "continuar a cooperar estreitamente com os aliados norte-americanos e europeus para impedir tentativas de que o Kosovo e países vizinhos se tornarem presas das ambições [russas] de desestabilizar" aquela região.
O Kosovo era uma província sérvia antes de declarar independência em 2008, após os combates de 1998-1999 entre as tropas sérvias e os separatistas de etnia albanesa, que terminaram após uma campanha aérea da NATO contra as forças sérvias.
A Sérvia e o seu aliado próximo, a Rússia, não reconheceram a independência kosovar.
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