Iémen: Coligação militar anuncia morte de mais 130 huthis

Mais de 130 rebeldes foram mortos nas últimas 24 horas no Iémen em ataques realizados pela coligação militar liderada pela Arábia Saudita, que apoia os dirigentes daquele país, foi hoje anunciado na televisão estatal saudita.

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Lusa
12/10/2021 15:33 ‧ 12/10/2021 por Lusa

Mundo

Iémen

Segundo a estação al-Ekhbariya, que cita um comunicado da coligação militar, 134 rebeldes huthis morreram em ataques que visavam os seus veículos militares, no sul da província de Marib (norte), controlada por forças governamentais.

A coligação militar dos países árabes que intervêm no Iémen, liderada pela Arábia Saudita já tinha anunciado no domingo outros ataques em Marib, referindo ter matado mais de 400 huthis em quatro dias e garantindo ter travado o avanço dos rebeldes sobre a cidade estratégica.

Nesse dia, o porta-voz da coligação, Turki al-Maliki, disse numa declaração, citado pela agência Efe, que os ataques aéreos causaram "a destruição de 15 veículos militares da milícia [Huthi] e a perda de mais de 400 elementos terroristas durante as últimas 96 horas" no distrito de Al Abdiyah, no sul da cidade de Marib, no norte do país.

O distrito de Al Abdiyah é um dos maiores da capital da província de Marib, o último baluarte internacionalmente reconhecido do governo do Iémen no norte do país, com cerca de 31.500 habitantes.

Os huthis, um movimento xiita apoiado pelo Irão, têm vindo a desenvolver uma ofensiva desde fevereiro sobre esta província estratégica, rica em recursos de petróleo e gás e que liga as províncias de Al-Bayda (centro), Shabwa (sul) e Al-Jawf (norte) com a capital, Sanaa, que tem estado nas mãos do grupo rebelde desde 2014.

A Organização Internacional para as Migrações advertiu na passada quinta-feira que a escalada das hostilidades em Marib e arredores forçou milhares de pessoas a fugir, provocando um "aumento alarmante de deslocações" desde o início de setembro.

A coligação saudita de países árabes tem vindo a intervir desde 2015 no conflito interno do Iémen a favor do Presidente internacionalmente reconhecido, Abdo Rabu Mansur Hadi, que se encontra exilado em Riade, na sequência da conquista pelos huthis de grandes partes do Iémen central e ocidental.

Leia Também: Iémen: Coordenador da ONU alerta que população está à beira da fome

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