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Eficácia das vacinas mRNA estável após sete meses (mas não para todos)

Estudo conduzido em Itália mostra que a proteção contra a Covid-19 mantém-se elevada sete meses após a segunda dose para a população em geral. Em pessoas imunocomprometidas, há uma perda de eficácia que varia consoante a doença.

Eficácia das vacinas mRNA estável após sete meses (mas não para todos)
Notícias ao Minuto

23:45 - 06/10/21 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Covid-19

Sete meses após a segunda dose, não há redução na eficácia das vacinas de mRNA contra a Covid-19 na generalidade da população, conclui o Istituto Superiore di Sanità (ISS) de Itália. No entanto, em certos grupos específicos, há uma perda de efetividade, conclui um relatório divulgado esta quarta-feira.

A análise, conduzida pelo ISS e pelo Ministério da Saúde italiano, examinou dados até 29 de agosto de mais de 29 milhões de pessoas que receberam as duas doses de uma vacina de mRNA, como as produzidas pela Pfizer e Moderna.

De acordo com o documento, na população em geral, a eficácia contra a infeção após sete meses permaneceu em 89%. Já a eficácia contra a hospitalização e morte manteve-se em 96% e 99%, respetivamente. 

As conclusões do estudo diferem de um outro, conduzido pela Pfizer e publicado a 4 de outubro na revista médica Lancet, que apontava para uma queda da eficácia para 47% seis meses após a segunda dose.

Em Itália, o uso de máscara é obrigatório em ambientes fechados e, até ao início do verão, também o era ao ar livre, o que pode ter influenciado os resultados.

O relatório da ISS mostra que as pessoas imunocomprometidas viram a sua proteção contra a infeção cair 28 dias após a segunda dose, sendo que essa redução varia de acordo com as doenças que causam o enfraquecimento do sistema imunológico.

Em pessoas com comorbidades, mas que não são necessariamente imunodeprimidas, o estudo revela uma redução na proteção para 75% 28 dias após a segunda dose e para 52% após cerca de sete meses.

A eficácia entre pessoas com mais de 80 anos e residentes de lares de idosos também diminuiu ligeiramente, mas permaneceu acima de 80%, segundo o ISS.

Os relatórios deste instituto estão entre os materiais que o governo italiano leva em consideração na tomada de decisões em torno da pandemia, nomeadamente aquela que está agora em cima da mesa: estender ou não a administração da terceira dose a toda a população.

Leia Também: Menos de 90 mil casos ativos de Covid-19 em Itália

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