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Hong Kong. Três ativistas acusados de incitamento à subversão

Os três principais líderes da associação que organizava a vigília anual em Hong Kong em memória da repressão de Tiananmen de 1989 foram hoje acusados de incitamento à subversão.

Hong Kong. Três ativistas acusados de incitamento à subversão
Notícias ao Minuto

11:23 - 10/09/21 por Lusa

Mundo Hong Kong

As autoridades judiciais apresentaram acusações de incitamento à subversão contra a organização Aliança de Hong Kong (HKA) como organização, contra o presidente Lee Cheuk-yan e os vice-presidentes Albert Ho e Chow Hang-tung, detido na quarta-feira.

Este crime pode acarretar uma pena até dez anos de prisão, no âmbito da controversa lei de Segurança Nacional que Pequim impôs a Hong Kong no ano passado.

Chow e outros quatro líderes da HKA detidos na quarta-feira também foram acusados de não terem fornecido as informações exigidas pela força nos termos do Artigo 43 da lei.

O tribunal de Kowloon Ocidental, na parte continental de Hong Kong, foi negada a fiança a Chow, embora esteja marcada para quarta-feira uma audiência de revisão da decisão.

Além disso, a polícia anunciou o congelamento de 2,2 milhões de dólares de Hong Kong (239 mil euros) pertencentes à HKA.

Na quinta-feira, a polícia confiscou vários materiais do Museu 4 de Junho, encerrado há meses e dedicado à memória do chamado "massacre de Tiananmen", em Pequim, em 1989.

Em maio do ano passado, na sequência das manifestações antigovernamentais que tomaram as ruas da região administrativa especial chinesa em 2019, Pequim aprovou a Lei de Segurança Nacional de Hong Kong e que prevê penas de prisão perpétua para casos de secessão, terrorismo ou conluio com forças estrangeiras, entre outros.

Leia Também: Ativistas declaram-se culpados de participarem em vigília sobre Tiananmen

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