"Lançámos a campanha mais complexa da nossa história (...). Devemos estar preparados para uma campanha prolongada", disse o tenente-general Eyal Zamir numa mensagem de vídeo dirigida aos "cidadãos de Israel".
"Apesar do progresso significativo, esperam-nos dias difíceis. Estamos a preparar-nos para muitas eventualidades", acrescentou o chefe do Estado-Maior israelita.
A declaração foi feita minutos depois de, hoje à tarde, o Irão ter disparado uma nova salva de mísseis contra Israel, que feriu 19 pessoas, de acordo com um hospital em Haifa (norte), onde pelo menos um edifício foi atingido.
Em comunicado, o exército ideológico do Irão, a Guarda Revolucionária, disse que tinha como alvo "centros militares, indústrias de defesa, centros de comando e controlo" e bases militares em Israel.
O exército israelita anunciou, por sua vez, que atingiu lançadores de mísseis terra-ar no sudoeste do Irão, depois de bombardear alvos em Teerão, Isfahan (centro) e no oeste do país.
Israel tem em curso uma ofensiva contra o Irão desde 13 de junho, que justificou com os progressos do programa nuclear iraniano e a ameaça que a produção de mísseis balísticos por Teerão representa para o país.
Desde então, os aviões israelitas atacaram infraestruturas militares iranianas, como sistemas de defesa aérea e instalações de armazenamento de mísseis balísticos, bem como centrais nucleares, nomeadamente em Natanz, Isfahan e Fordow.
Os ataques causaram centenas de mortos, incluindo altos comandos militares e cientistas que trabalhavam no programa nuclear.
O Irão retaliou com lançamentos de mísseis e drones contra várias cidades israelitas que mataram mais de duas dezenas de pessoas.
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