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Blinken vai ao Qatar na próxima semana onde decorrem reuniões com talibãs

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, informou hoje que vai viajar para o Qatar no início da próxima semana, onde estão a ocorrer as discussões da comunidade internacional com os talibãs, depois das operações de evacuação do Afeganistão.

Blinken vai ao Qatar na próxima semana onde decorrem reuniões com talibãs
Notícias ao Minuto

23:39 - 03/09/21 por Lusa

Mundo Afeganistão

Antony Blinken não referiu se falaria pessoalmente em Doha com representantes dos novos líderes de Cabul, garantindo, no entanto, que os Estados Unidos da América (EUA) mantêm os "canais de comunicação" com os talibãs, após concluírem a retirada de norte-americanos e aliados de território afegão.

Em seguida, o secretário de Estado seguirá para a Alemanha para participar num encontro virtual com 20 países, dedicado ao Afeganistão.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, também estará em Doha no início da semana, como parte de uma viagem ao Golfo Pérsico, onde visitará o Bahrein, Kuwait e Arábia Saudita, segundo o Pentágono.

Por sua vez, Antony Blinken indicou que expressa a sua "profunda gratidão" ao Qatar, por ter sido uma plataforma fundamental para retirada de estrangeiros do Afeganistão, bem como de cidadãos afegão que podiam sofrer retaliações por parte dos talibãs.

A retirada de norte-americanos e afegão "em risco" ainda é uma prioridade para a Administração Biden.

Os EUA também exigem que os talibãs estabeleçam um governo "inclusivo".

"Esperemos que qualquer governo instituído tenha inclusividade autêntica, que haja pessoas não talibãs, representativa das diferentes comunidades e dos diferentes interesses no Afeganistão", acrescentou Antony Blinken.

O secretário de Estado reiterou que os "atos" e as "políticas" do futuro governo afegão são "tão importantes" como a sua composição.

De acordo com os últimos números, cerca de 114.000 pessoas foram retiradas desde o regresso ao poder dos talibãs, em 15 de agosto, em cerca de 2.900 em voos militares ou da coligação internacional.

Leia Também: Afeganistão: EUA admitem receber 50 mil pessoas retiradas por via aérea

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