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Assassinados polícia e trabalhadores de empresa subcontratada da Shell

Pelo menos sete pessoas, um polícia e seis trabalhadores de uma empresa de engenharia subcontratada pela multinacional petrolífera Shell, foram mortos num ataque de um grupo armado, na segunda-feira no sudeste da Nigéria, revelaram fontes policiais.

Assassinados polícia e trabalhadores de empresa subcontratada da Shell
Notícias ao Minuto

21:16 - 17/08/21 por Lusa

Mundo Nigéria

"Seis trabalhadores da empresa (nigeriana) Lee Engineering foram mortos por bandidos que atacaram os autocarros que os levavam para o local do projeto de gás Shell em Ohaji-Egbema (sudeste da Nigéria)", disse Michael Abattam, porta-voz da polícia do estado nigeriano de Imo.

"Recebemos uma chamada de alerta e acudimos ao local. Infelizmente, também perdemos um inspetor da polícia, durante o tiroteio que se seguiu", acrescentou Abattam, em declarações à agência Efe.

O porta-voz da polícia, que disse não ter mais informações sobre as vítimas (como a nacionalidade dos trabalhadores mortos), prometeu que não seriam poupados esforços para apanhar os culpados.

Até ao momento, não houve reação da filial nigeriana da Shell, embora a Efe tenha tentado contactar o seu porta-voz, Bamidele Odugbesan.

O sudeste da Nigéria tem sido, recentemente, palco de uma onda crescente de violência, que consiste, principalmente, em ataques ao pessoal de segurança e às instalações de empresas, tendo mesmo havido incidentes contra a sede da comissão eleitoral do país.

Os projetos de petróleo e gás e os seus trabalhadores são alvos frequentes de tais ataques na região do Delta do Níger, uma importante fonte de riqueza para a economia mais poderosa de África.

As autoridades nigerianas atribuem a culpa destes ataques aos membros do Povo Indígena de Biafra (IPOB), uma organização separatista proibida que apela à secessão da região sudeste do país.

O líder do grupo, Nnamdi Kanu, está atualmente a ser julgado sob a acusação de incitar à violência na região, entre outras acusações.

O IPOB, contudo, nega estar por detrás da escalada da violência e acusa o governo nigeriano de chantagem.

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