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Pórticos de Bolonha e paisagens de Gales classificados pela UNESCO

Os pórticos de Bolonha, uma das marcas arquitetónicas mais características desta cidade italiana, e as paisagens de ardósia no noroeste do País de Gales (Reino Unido) foram classificados, na quarta-feira, Património Mundial pela UNESCO.

Notícias ao Minuto

06:39 - 29/07/21 por Lusa

Mundo UNESCO

A decisão foi tomada na 44.ª sessão anual do comité do património mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) que está a decorrer em formato virtual a partir da cidade de Fuzhou, no sudeste da China, desde o passado dia 16 de julho.

Edificados a partir do século XII em Bolonha, capital da região italiana de Emília-Romanha (norte de Itália), os pórticos estendem-se por 62 quilómetros ao longo da cidade medieval, dos quais 42 quilómetros percorrem a zona histórica.

A inscrição dos pórticos de Bolonha na lista de Património Mundial da UNESCO representa "uma imensa satisfação" e "um grande reconhecimento", reagiu o presidente da câmara daquela cidade, Virginio Merola.

No entanto, apenas 12 conjuntos de pórticos e o respetivo ambiente circundante estão classificados como Património Mundial, uma vez que, segundo esclareceu a UNESCO, no século XX foi utilizado betão em alguns segmentos e como consequência "surgiu uma nova linguagem arquitetónica".

As paisagens de ardósia no noroeste do País de Gales, líder mundial na produção de ardósia durante o século XIX, também foram inscritas, na quarta-feira, na lista de Património Mundial da UNESCO.

Trata-se do 32.º local no Reino Unido que integra esta lista e o quarto desta província britânica.

As minas de ardósia moldaram a paisagem à volta da cidade de Gwynedd. A utilização da ardósia, extraída há mais de 1.800 anos nesta região, eclodiu com a revolução industrial e com expansão das cidades em todo o mundo.

Este anúncio "reconhece a importante contribuição desta região do norte do País de Gales para o património cultural e industrial, não só no País de Gales, mas no mundo", declarou o primeiro-ministro galês, Mark Drakeford.

O comité do património mundial, que estará reunido até 31 de julho, anunciou nos últimos dias diversas novas inscrições na lista de Património Mundial, como foi o caso do jardim tropical Sítio Roberto Burle Marx, localizado no Rio de Janeiro (Brasil).

Desde o início desta sessão anual do comité, a zona portuária de Liverpool (Inglaterra) foi retirada da lista de Património Mundial, por causa da promoção imobiliária no espaço urbano, a cidade italiana de Veneza saiu da lista de património em risco, por ter proibido o acesso de grandes navios de cruzeiro, e à Turquia foi exigido um relatório sobre o estado de conservação da antiga basílica de Santa Sofia, em Istambul, a apresentar até 2022.

Leia Também: Sítio Burle Marx reflete "compromisso" do Brasil com a biodiversidade

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