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Remodelação de hoje corresponde ao sétimo Governo de Pedro Sánchez

A remodelação ministerial que Pedro Sánchez anunciará durante o dia de hoje vai corresponder ao seu quarto Governo de coligação e ao sétimo desde que chegou ao palácio de Moncloa, refere a agência de notícias Efe.

Remodelação de hoje corresponde ao sétimo Governo de Pedro Sánchez
Notícias ao Minuto

13:39 - 10/07/21 por Lusa

Mundo Pedro Sánchez

As eleições gerais de 10 de novembro de 2019 permitiram o acordo entre o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e o Unidos Podemos para formar a coligação executiva, que conta com 22 ministros.

A primeira mudança do atual Governo foi feita em janeiro por Pedro Sánchez, após a saída de Salvador Illa para se candidatar à presidência da Generalidade da Catalunha, o que implicou a sua substituição na Saúde por Carolina Darias e, para o seu lugar, na Política Territorial, a do primeiro secretário do Partido Socialista Catalão (PSC), Miguel Iceta.

O segundo ajuste neste Governo aconteceu no passado 30 de março, após a renúncia do vice-presidente do executivo Pablo Iglesias para se candidatar às eleições de Madrid, que aconteceram em 04 de maio.

A nomeação de Yolanda Díaz como terceira vice-presidente do executivo e a de Ione Belarra como ministra dos Direitos Sociais, assim como a ascensão de Nadia Calviño a segunda vice-presidente, levaram depois ao terceiro Governo de coligação presidido por Sánchez e o sexto desde que acedeu ao palácio de Moncloa.

O primeiro Governo formado pelo líder socialista, após a moção de censura que apresentou contra Mariano Rajoy na XII legislatura, durou menos de uma semana, entre 07 e 12 de junho de 2018, aquando da demissão do seu primeiro ministro da Cultura e Desporto, Maxim Huerta, após o conhecimento de uma fraude às Finanças de 218.000 euros. Maxim Huerta foi substituído por José Guirao.

Passado três meses houve novamente alterações, em 11 de setembro, depois da demissão de Carmen Montón, que foi substituída por Maria Luisa Carcedo, como ministra da Saúde, face a supostas irregularidades na obtenção de um mestrado na Universidade Rey Juan Carlos de Madrid.

Não houve mais alterações até 20 de maio de 2019, altura em que o ministro da Agricultura, Pescas e Alimentação, Luis Planas, assumiu o Ministério da Política Territorial e Função Pública, perante a renúncia de Meritxell Batet, que se tornou presidente do Congresso dos Deputados.

Todos os membros daquele Governo continuaram em funções, perante a impossibilidade de uma investidura na XIII legislatura, na qual houve uma ausência mais a partir de 30 de novembro de 2019, quando o ministro dos Assuntos Exteriores, Josep Borrell, abandonou o executivo ao ser designado como alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.

O ministério de Josep Borrell foi assumido pela ministra da Defesa, Margarita Robles. Este foi o último Governo a que Pedro Sánchez presidiu sozinho, antes do acordo que gerou a atual coligação entre o PSOE e o Podemos.

Leia Também: Partido Popular espanhol pede eleições em vez de remodelação do Governo

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