Numa declaração publicada na plataforma Twitter, a Minusma refere que a explosão ocorreu durante uma patrulha na região de Mopti, perto de Diallo, sendo que o balanço de sete feridos é ainda provisório.
A Minusma não refere qual a nacionalidade dos elementos feridos.
Um outro 'tweet' refere que o chefe da Minusma condenou "veementemente estes atos cobardes, que visam perturbar as operações" da missão e o seu "importante trabalho em benefício da população", acusando os perpetradores de atingirem, de forma indiscriminada, o pessoal das Nações Unidas, as Forças de Defesa e Segurança do Mali ou civis inocentes.
A Minusma, criada em abril de 2013, empregava, em abril passado, 12.968 militares, 1.746 polícias e 1.180 civis de diversas nacionalidades, sendo atualmente a mais perigosa operação no mundo, com mais de 200 vítimas.
Além da Minusma e operação francesa Barkhane, opera ainda no Mali a coligação militar antiterrorista regional G5-Sahel, que inclui os Exércitos de Mali, Burkina Faso, Níger, Mauritânia e Chade.
O Estado maliano, num processo de transição que viu dois golpes de Estado em menos de um ano, não controla grandes áreas do país, em particular centro e norte, onde a administração central está ausente e não consegue responder de forma eficaz ao aumento do número de ataques por grupos 'jihadistas'.