"A De Poli Tankers tem o prazer de anunciar que os 15 elementos da equipa raptados no seu navio David B, no golfo da Guiné em 11 de março, foram libertados e estão em segurança", afirmou a diretora executiva da empresa, Ciara de Poli, num comunicado citado pela Agência France Presse.
De acordo com a responsável, "os marinheiros estão sãos e salvos e podem regressar para perto das suas famílias na Europa de Leste e nas Filipinas, e começarem a recuperar-se desta experiência traumática".
O navio Davide B, que transportava produtos químicos, tinha sido tomado de assalto por piratas quando navegava a cerca de 210 milhas náuticas (389 quilómetros) a sul de Cotonou, no Benin.
O golfo da Guiné, ao longo da costa da África Ocidental, do Senegal a Angola, tornou-se na rota de comércio marítimo mais perigosa do mundo e os ataques a navios e sequestros para pedidos de resgate, por piratas nigerianos, tornaram-se frequentes.
No ano passado, 130 dos 135 sequestros marítimos que aconteceram no mundo tiveram lugar no golfo da Guiné, de acordo com o relatório mais recente do Bureau International Maritime.
O principal transportador marítimo do mundo, a holandesa Maersk, apelou no início de março a uma rápida implementação de uma grande operação internacional de combate à pirataria no golfo da Guiné.