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Abertas mesa de voto nos Países Baixos para legislativas de três dias

Os eleitores dos Países Baixos iniciaram hoje três dias de votação para as legislativas, numa medida que pretende dar mais segurança aos grupos de risco para a covid-19.

Abertas mesa de voto nos Países Baixos para legislativas de três dias
Notícias ao Minuto

07:31 - 15/03/21 por Lusa

Mundo Países Baixos

As assembleias de voto abriram às 07h30 (06h30 em Lisboa) e vão encerrar às 21h00, hora do recolher obrigatório diário, em vigor desde finais de janeiro no país. Apesar da medida, quem esteja de regresso da votação não será multado.

Os eleitores vão também poder votar, em alguns municípios, em centros instalados ao ar livre, debaixo de tendas, ou num quiosque de autosserviço, para maior segurança.

A pandemia da covid-19 exigiu restrições e medidas adicionais para evitar a possibilidade de contágio, pelo que os eleitores terão de manter uma distância de um metro e meio entre si e do pessoal, com o acesso à mesa de voto a ser controlado por um elemento adicional para evitar a concentração de pessoas na assembleia de voto.

Uso de máscara e desinfeção das mãos à entrada são obrigatórios. Cada eleitor vai receber um lápis limpo para votar, embora as autoridades tenham encorajado os cidadãos a trazer uma caneta própria de casa. O pessoal das mesas de voto verificará a identidade dos eleitores utilizando equipamento de proteção.

Cabines de votação e pontos de contacto manuais, tais como puxadores de portas, serão limpos de meia em meia hora ao longo do dia.

Devido ao risco de infeção, o Governo holandês decidiu permitir o voto por correspondência aos eleitores com mais de 70 anos e que recebido os documentos necessários em casa.

Quem apresentar sintomas idênticos aos da covid-19 no dia em que estava agendado a deslocação à assembleia de voto, não terão de se deslocar e poderão autorizar outra pessoa a votar por elas.

Este ano apresentam-se a votos 37 partidos - um recorde desde 1922 - com espetros que vão desde a direita liberal, do Partido Popular para a Liberdade e Democracia (VVD, do primeiro-ministro, Mark Rutte), à extrema-direita, com o Partido pela Liberdade (PVV), de Geert Wilders, passando por formações como o "Jezus leeft (Jesus está vivo)", "De Feestpartij (a festa da festa)" ou o "Jong (partido dos jovens)".

As sondagens apontam Mark Rutte como favorito, apesar da contestação demonstrada em diversas manifestações contra as medidas de combate à covid-19 impostas pelo Governo e apesar de o executivo ter-se demitido recentemente na sequência de um escândalo relacionado com abonos de família.

As eleições holandesas serão acompanhadas de perto pela Europa, não só porque o país é uma das economias mais fortes da União Europeia, mas, sobretudo, estas eleições serão um dos primeiros grandes testes eleitorais na Europa desde o início da crise da covid-19.

Leia Também: Legislativas holandesas começam hoje para mais vulneráveis à Covid

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