"Surge com força o Grupo de Amigos em Defesa da Carta das Nações Unidas. A Venezuela, como um dos países fundadores, compartilha o apelo à adesão de todos os Estados que respeitam os princípios e propósitos da ONU", anunciou o ministro venezuelano de Relações Exteriores na sua conta do Twitter.
Jorge Arreaza sublinha que "é essencial fortalecer o multilateralismo".
Segundo a televisão estatal venezuelana, "a China, Rússia, Venezuela e outros países, formaram uma coligação internacional que defende a carta das Nações Unidas e se opõe à ameaça de usar a forças e as sanções unilaterais".
O novo grupo é composto por 16 países, mais a Palestina, entre eles Cuba, Bolívia, Nicarágua e San Vicent & Granadinas.
Por outro lado, citando um comunicado do grupo, o portal russo de notícias Sputnik, explica, em idioma castelhano, que "o multilateralismo está atualmente sob um ataque sem precedente que, por sua vez, ameaça a paz e a segurança mundial".
"O mundo está a ver como se recorre cada vez mais ao unilateralismo, marcado por ações isolacionistas e arbitrárias, incluindo a imposição de medidas coercivas ou a retirada de acordos históricos e instituições multilaterais, assim como a tentativas de minar os esforços críticos para enfrentar os desafios comuns e globais", conclui.