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Perpétua para 5 acusados da morte do embaixador russo na Turquia em 2016

Cinco dos acusados de envolvimento no assassínio do embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, foram hoje condenados a prisão perpétua, noticiou hoje a imprensa turca.

Perpétua para 5 acusados da morte do embaixador russo na Turquia em 2016
Notícias ao Minuto

15:37 - 09/03/21 por Lusa

Mundo Turquia

Seis outros suspeitos foram absolvidos e sete outros foram condenados à prisão por "pertença a uma organização terrorista", decretou o juiz de um julgamento que começou em janeiro de 2019, acrescentaram os meios de comunicação social da Turquia.

Andrei Karlov foi morto a 19 de dezembro de 2016 por um polícia turco que, nesse dia, estava de licença, durante a inauguração de uma exposição no centro da capital da Turquia.

O autor dos disparos, Mevlut Mert Altintas, alegou ter agido para vingar Alepo, a grande cidade no norte da Síria então em vias de ser totalmente tomada pelo regime sírio com o apoio de Moscovo.

No julgamento, os suspeitos foram acusados de terem ligações ao assassino, que foi morto no tiroteio que se seguiu com a polícia no local do crime.

A Turquia atribuiu o assassínio à rede de Fethullah Gülen, descrito como um "grupo terrorista" pelas autoridades turcas, que o acusam de estar por trás do golpe de Estado fracassado contra o presidente Recep Tayyip Erdogan, ocorrido poucos meses antes do assassinato do diplomata russo.

No julgamento, o tribunal turco decidiu separar os casos de nove outros suspeitos, incluindo Gülen e um ex-polícia acusado pelas autoridades turcas de ser membro da rede.

Um ex-oficial dos serviços secretos turcos está entre os acusados que irá cumprir pena de prisão perpétua, segundo relatos da imprensa local.

Segundo a acusação, o assassínio de Karlov foi um ato que visou criar um "ambiente de caos" e "estilhaçar" as relações bilaterais entre Ancara e Moscovo, tendo em vista a intenção de provocar um conflito.

O assassínio ocorreu no meio de tensões entre Ancara e Moscovo, que começaram após uma grave crise causada pela destruição de um bombardeiro russo pela força aérea turca em novembro de 2015 na fronteira turco-síria.

Moscovo nunca apoiou publicamente a pista "gulenista".

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