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Novo autarca da Beira quer cidade mais resiliente às mudanças climáticas

O novo presidente do município da cidade da Beira, no centro de Moçambique, Albano Cariz, sucessor de Daviz Simango, que morreu vítima de doença, disse hoje que quer construir uma cidade cada vez mais resiliente às mudanças climáticas.

Novo autarca da Beira quer cidade mais resiliente às mudanças climáticas
Notícias ao Minuto

17:42 - 05/03/21 por Lusa

Mundo Moçambique

Um dos projetos consiste em "trazer um saneamento cada vez mais próximo ao munícipe, contribuindo assim na edificação de uma Beira cada vez mais resiliente às mudanças climáticas", declarou o novo autarca, durante a sua tomada de posse em Sofala, no centro de Moçambique.

Albano Cariz, que substitui o falecido autarca Daviz Simango, ocupava a função de vereador para a área de Construção e Urbanização e estava na terceira posição na lista do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) às eleições autárquicas de 2018.

"É para mim uma grande honra assumir os destinos da cidade da Beira. Na nossa governação pretendemos fazer maravilhas. Vamos continuar a trabalhar para o bem do município", disse Albano Cariz.

O novo presidente pretende "fazer de tudo para mitigar os efeitos das calamidades naturais" na cidade da Beira, em Sofala, província que foi assolada, em 2019, pelo ciclone Idai e mais recentemente pelo ciclone Eloise e pela tempestade Chalane.

Segundo o autarca, dos vários projetos por materializar, consta também a reabilitação de valas de drenagem, além da criação de mecanismos de proteção costeira, ações que, segundo Albano, são continuidade do trabalho desenvolvido por Daviz Simango.

Daviz Simango, 57 anos, sofreu uma paragem cardíaca que lhe provocou a morte na madrugada do dia 22 de fevereiro, depois de estar internado numa unidade de saúde sul-africana para onde foi transportado devido a doença súbita em 13 de fevereiro.

Cerca de 90% da cidade da Beira, capital provincial de Sofala, foi destruída pelo ciclone Idai em março de 2019, que fez 604 mortos e mais de 1,8 milhões de pessoas afetadas, Segundo a Federação Internacional da Cruz Vermelha

O país atravessa a época chuvosa e ciclónica, que ocorre entre os meses de outubro e abril, com ventos oriundos do Índico e cheias com origem nas bacias hidrográficas da África Austral.

Os desastres naturais dos últimos meses afetaram profundamente o centro e sul de Moçambique, nas províncias de Sofala, Manica, parte sul da Zambézia, Inhambane e Gaza.

Os mais graves foram a tempestade Chalane, no final de 2020, e o ciclone Eloise, em janeiro, que afetaram o centro de Moçambique, com um balanço oficial total de 19 mortos. Relatos de autoridades locais apontam para o dobro.

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