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Aprovado novo lote de 4,8 milhões de doses da vacina Coronavac no Brasil

Um novo lote de 4,8 milhões de doses da Coronavac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, através do brasileiro Instituto Butantan, foi hoje aprovado no Brasil pela agência reguladora do país.

Aprovado novo lote de 4,8 milhões de doses da vacina Coronavac no Brasil
Notícias ao Minuto

21:29 - 22/01/21 por Lusa

Mundo Brasil

Por unanimidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu aval para o uso de emergência desse imunizante, após seis milhões de doses da Coronavac já terem recebido aprovação no último domingo.

Este novo pedido de autorização, feito pelo Butantan, diz respeito a doses produzidas pelo Instituto brasileiro, após o envio da matéria-prima pela Sinovac, na China.

As doses do primeiro lote, aprovado no domingo, foram integralmente fabricadas na China e enviadas para Brasil em ampolas já prontas para aplicação, com uma dose por recipiente.

Já os 4,8 milhões de doses agora aprovados, tiveram a sua fabricação e armazenamento finalizados em São Paulo, com cada frasco a conter dez doses cada um.

"Ressalvadas algumas incertezas, os benefícios conhecidos da vacina superam os riscos. A vacina fabricada atende aos critérios de qualidade, segurança e eficácia para o uso de emergência", disse a relatora do processo, Meiruze Freitas.

Com a aprovação, o Instituto Butantan aguarda a notificação oficial da Anvisa para dar início à distribuição imediata deste novo lote, pronto a utilizar.

No domingo, além da Coronavac, que já se encontra a ser aplicada no Plano Nacional de Imunização do Brasil, a Anvisa também aprovou o uso de emergência de dois milhões de doses do imunizante desenvolvido pelo laboratório anglo-sueco AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. Contudo, este último não se encontra a ser utilizado porque as doses ainda não chegaram a território brasileiro.

O país sul-americano espera acelerar a vacinação com a chegada, ainda hoje, dos dois milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford, que devem desembarcar em São Paulo, de onde seguirão para o Rio de Janeiro para posterior distribuição em todo o país pelo Ministério da Saúde.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortos (214.147, em mais de 8,6 milhões de casos), depois dos Estados Unidos.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.092.736 mortos resultantes de mais de 97,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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