"Num momento de crise sem precedentes e profundas divisões, [o tema] ´América Unida´ reflete o início de uma nova jornada nacionalque restaura a alma do país, une-o e abre caminho para um futuro mais auspicioso", afirmou, em comunicado, acomissão da tomada de posse de Biden.
Depois de empossados, a 20 de janeiro, Biden e a vice-presidente Kamala Harris, juntamente com osseus cônjuges,participarão numa cerimónia militar.
Em seguida, o presidente e a vice-presidente deporão, com Obama, Bush, Clinton e seus cônjuges, uma coroa de flores no túmulo do soldado desconhecido, no cemitério nacional de Arlington.
O presidente cessante Donald Trump já anunciou que não comparecerá nas cerimónias, enquanto o vice-presidente Mike Pence mantém a dúvida se tomará parte.
No final das cerimónias, Biden seguirá para a Casa Branca, com escolta militar.
As cerimóniasterãolugarmenos de duassemanas depois de apoiantes do presidente Donald Trump invadirem o Capitólio para tentar travara confirmação da eleição deJoe Biden.
Na sequência dos incidentes,destacados dirigentes do partido democrata apelam a membros do gabinete presidencial e ao vice-presidente Mike Pence para invocarem aconstituição eremoverem Trump do cargo.
Bidenafirmou segunda-feira que não tem medo de ser investido numa cerimónia no exterior do Capitólio, depois do violento ataque à sede do poder legislativo por apoiantes de Donald Trump.
Em declarações aos jornalistas, após ter recebido a segunda dose da vacina contra a covid-19, Biden reiterou que Trump "não deveria estar no poder", mas não se pronunciou sobre a decisão dos democratas de avançarem com um pedido de destituição do presidente cessante, acusado de incitar à violência, se o vice-presidente, Mike Pence, não o afastar, recorrendo à 25.ª emenda da Constituição.
OPentágono indicou hoje ter autorizado o destacamento de 15.000 elementos da Guarda Nacional em Washington para evitar episódios de violência na investidura de Joe Biden.
Perto de 6.200 militares já estão presentes na capital federal e no fim de semana serão no total 10.000, disse aos jornalistas o general Daniel Hokanson.
Cerca de 5.000 soldados suplementares podem ainda juntar-se aos outros destacados nas cerimónias de tomada de posse de Biden.