Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
17º
MIN 13º MÁX 19º

Prefeito da maior cidade do Brasil nega segunda onda de contaminações

O prefeito de São Paulo, a maior cidade do Brasil, negou hoje a existência de uma segunda onda de contaminações por covid-19 e disse que não há motivos para retroceder no plano de flexibilização das medidas de distanciamento social.

Prefeito da maior cidade do Brasil nega segunda onda de contaminações
Notícias ao Minuto

18:26 - 19/11/20 por Lusa

Mundo Covid-19

"Não há nenhum número que indique necessidade de 'lockdown' [quarentena] ou de retroceder na flexibilização que já foi feita", disse Bruno Covas, prefeito e candidato à reeleição, acrescentando que "não há segunda onda na cidade" e que "há uma estabilidade na pandemia".

Dados divulgados no Brasil nos últimos dias colocaram as autoridades em alerta sobre a possibilidade de partes do país registarem uma segunda onda de contágios por covid-19, assim como ocorre na Europa.

Segundo um levantamento apresentado pelo secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, numa conferência de imprensa, ao lado de Bruno Covas, a rede pública da capital tem 45% de ocupação das camas de cuidados intensivos para a covid-19, enquanto a rede privada tem 76% de ocupação.

"O comportamento da pandemia em São Paulo e no Brasil é diferente do que foi no resto do mundo, ainda estamos no primeiro processo, com variações constantes de óbitos e internações. Não dá para dizer que estamos em uma segunda onda", defendeu Aparecido.

O governo do estado de São Paulo informou hoje que todos os hospitais públicos e privados do estado não poderão desmobilizar camas de terapia intensiva e enfermarias destinadas ao tratamento da covid-19, nem marcar novas cirurgias eletivas, ou seja, que não sejam urgentes.

"A elevação da curva promove a necessidade de medidas estratégicas. Há um agravamento", disse o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.

O secretário de Saúde também disse que é preciso avaliar com cautela os novos dados que apontam para um aumento de diagnósticos positivos de covid-19 e pediu à população que coopere e mantenha as medidas de distanciamento social.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de mortos (mais de 5,9 milhões de casos e 167.455 óbitos), depois dos Estados Unidos da América.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.350.275 mortos resultantes de mais de 56,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório