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Apenas 63% dos portugueses quer vacinar-se contra Covid-19

Sobre a adesão a medidas de proteção contra o novo vírus em Portugal "regista-se uma ligeira diminuição no distanciamento social de 1 metro (especialmente entre os menores de 25 anos) e no evitar de abraços, beijos e apertos de mão".

Apenas 63% dos portugueses quer vacinar-se contra Covid-19
Notícias ao Minuto

16:00 - 07/11/20 por Notícias ao Minuto

País Covid-19

Os portugueses estão menos dispostos a vacinarem-se contra a Covid-19. De acordo com um estudo - que junta investigadores da Nova School of Business and Economics a equipas da Universidade de Hamburgo, Rotterdam Erasmus University e Bocconi University -, apenas 63% dos portugueses quer levar a vacina contra o novo vírus

A investigação, realizada entre 8 e 18 de setembro, conclui que desde segunda vaga revela-se "um significativo decréscimo da intenção dos portugueses em serem vacinados" contra o novo vírus, quando a vacina ficar disponível.

"Se em junho 75% dos inquiridos estavam dispostos a serem vacinados", agora, o número desce para 63%, caindo 12 pontos percentuais. A percentagem de pessoas que não pretende vacinar-se aumentou 5% e a dos hesitantes 7%, situando-se agora nos 25%. A redução da vontade em se ser vacinado é evidente em todas as regiões e todas as categorias de idade, com exceção para mais de 65 anos. Os homens são os que se mostram mais dispostos a vacinarem-se (70%)", é detalhado. 

Predisposição para a vacina aumenta em função da adesão às medidas e vice-versa

Ainda segundo o estudo, verificou-se que "a predisposição para a vacina aumenta em função da adesão às medidas de proteção e vice-versa". Ou seja, quem está menos predisposto a vacinar-se contra a Covid-19 também adere menos às medidas de proteção decretadas pelos governos. "Esta tendência também aumenta em função da confiança existente ou não no governo, entidades de saúde e Organização Mundial da Saúde", é acrescentado. 

Sobre a adesão a medidas de proteção contra o novo vírus em Portugal "regista-se uma ligeira diminuição no distanciamento social de 1 metro (especialmente entre os menores de 25 anos) e no evitar de abraços, beijos e apertos de mão". Contudo, garante a investigação, esta diminuição verificada em Portugal não se compara a "alterações drásticas" registadas noutros países, igualmente estudados.

As mulheres são as que mais aderem às medidas, assim como são "as pessoas com maior nível de escolaridade que mais tendem a seguir as recomendações (exceto no que se refere à medida de distanciamento social)". Por outro lado, os mais jovens "são os que se encontram menos dispostos a usar máscaras"

"Em traços gerais denotou-se ainda uma ligeira diminuição na confiança nas informações das notícias nacionais e veiculadas pelo Governo. Em relação à anterior vaga do estudo, as preocupações com a saúde, sobre a perda de um ente querido e sobre o sistema de saúde ficar sobrecarregado aumentaram de 67% (dados de junho) para 76%. De entre os países europeus envolvidos na pesquisa, Portugal continua a ser o país onde existe uma maior preocupação com o impacto da pandemia na saúde. No que se refere às as preocupações económicas, não se registou alterações significativas em comparação a junho", conclui o relatório. 

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