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Catalunha. Detidas pessoas próximas de Puigdemont por desvio de fundos

A polícia espanhola deteve hoje quatro pessoas próximas do antigo presidente do governo catalão Carles Puigdemont por alegado desvio de fundos para financiar as suas despesas na Bélgica, para onde este independentista foi em 2017 fugindo à justiça espanhola.

Catalunha. Detidas pessoas próximas de Puigdemont por desvio de fundos
Notícias ao Minuto

12:30 - 28/10/20 por Lusa

Mundo Catalunha

Numa operação ainda a decorrer e dirigida por um tribunal da Catalunha foram detidos o antigo conselheiro (ministro) do governo catalão, Xavier Vendrell, o chefe do gabinete de Puigdemont, Josep Lluís Alay, o empresário Oriol Soler e David Madí, o antigo chefe da Convergência Democrática da Catalunha (CDC), o partido a que Puigdemont pertencia inicialmente.

Segundo fonte do tribunal, a polícia está a investigar várias pessoas com ligações aos movimentos separatistas catalães por suspeitas de corrupção e de promoção da desobediência pública.

O juiz que ordenou a operação pretende indagar se os detidos desviaram dinheiro público para pagar as despesas do independentista Carles Puigdemont na sua residência em Waterloo (Bélgica), nos arredores de Bruxelas, onde se instalou em 2018.

A televisão catalã TV3 descreveu alguns dos indivíduos que estão a ser investigados como "homens de negócios com ligações" aos dois principais partidos pró-independência da Catalunha -- Juntos pela Catalunha, de Puigdemont, e Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) do ex-vice-presidente da região Oriol Junqueras, que está a cumprir uma pena de prisão.

Vários dos principais líderes da tentativa da tentativa falhada de independência em 2017 da Catalunha, uma comunidade autónoma espanhola que fica a nordeste do país, junto à França, estão na prisão, condenados por crimes de sedição e/ou desvio de fundos públicos.

Outros políticos escaparam à justiça espanhola fugindo do país, como é o caso de Carles Puigdemont.

Os partidos independentistas são maioritários no parlamento regional, com cerca de 50% dos votos dos eleitores, e continuam a ser responsáveis pelo Governo daquela região espanhola.

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