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Polícia antimotim invade apartamento em Minsk à procura de manifestantes

Um vídeo mostra um dos polícias a agredir um dos manifestantes, que fugiram e se esconderam nos apartamentos de um prédio. Alertamos que as imagens podem ferir a suscetibilidade dos leitores.

Notícias ao Minuto

15:37 - 27/10/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo Protestos Bielorrússia

Os protestos contra o presidente Alexander Lukashenko na Bielorrússia não desarmam, apesar de serem frequentemente reprimidos com brutalidade pela polícia. Este domingo, na sequência de uma manifestação em Minsk à qual a polícia antimotim respondeu com várias detenções e granadas atordoantes, agentes da força de segurança invadiram um apartamento no qual se tinham refugiado manifestantes que tinham fugido, segundo o The Guardian.

O momento foi filmado e posteriormente publicado nas redes sociais. As imagens mostram polícias a entrarem no apartamento e um deles a agredir um dos manifestantes com um bastão.

A vítima estava envolvida numa bandeira da pré-soviética da Bielorrússia, vermelha e branca, que foi adotada pela oposição de Lukashenko. Uma mulher tentou proteger o manifestante de mais agressões, enquanto outras pessoas gritavam no apartamento.

Pelo menos três pessoas que estavam no apartamento foram detidas. De acordo com o The Guardian, uma testemunha disse que outros manifestantes estavam escondidos nos apartamentos dos andares superiores do prédio.

O Ministério do Interior da Bielorrússia revelou esta segunda-feira que mais de 500 pessoas foram detidas na sequência dos protestos contra Lukashenko, que decorreram em todo o país. Só em Minsk, a capital do país, foram detidas 160 pessoas.

O presidente bielorrusso recusa deixar o poder, apesar dos protestos em massa no país desde as contestadas eleições de agosto.

Esta segunda-feira teve início uma greve geral na Bielorrússia, que tinha sido anunciada no domingo por uma das líderes da oposição e adversária de Lukashenko nas presidenciais de agosto, Svetlana Tikhanovskaya. A grave foi convocada após ter expirado o prazo dado pela oposição para Lukashenko demitir-se.

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