De acordo com as autoridades espanholas, o administrador da página ('webmaster'), assim como os servidores em que estava alojada a página, encontravam-se em Portugal, pelo que a operação começou com a sua detenção, tendo em seguida sido detidos os restantes suspeitos de pedofilia em Barcelona, Girona, Sabadell, Cáceres, Albacete, Cádis, Castellón, Madrid, Málaga, Múrcia e Valência.
A polícia sublinhou a idade reduzida dos detidos, dos quais quatro são menores e sete têm pouco mais de 20 anos.
O administrador da página era um cidadão residente em Portugal que, segundo as autoridades espanholas, obtinha benefícios económicos significativos com esta atividade ilegal.
A investigação contou com o apoio e a colaboração da Europol (serviço Europeu de polícia), Interpol (organização internacional que facilita a cooperação policial mundial) e a Polícia de Segurança Pública portuguesa (PSP).
A investigação começou graças a uma informação anónima recebida através do portal da polícia espanhola, que em seguida colocou agentes a investigar o caso.
Durante a investigação, os agentes também conseguiram identificar dois cidadãos colombianos, tendo enviado através da Interpol essa informação para Colômbia que deverá dar seguimento ao caso, de acordo com as leis do país.