Devido a pandemia, barriga de aluguer não consegue entregar bebé
Há quatro meses que o bebé está aos cuidados da mulher que o deu à luz, mas que não será a sua mãe.
Mundo Pandemia
Emily Chrislip, é natural do Idaho, nos EUA, e no ano passado aceitou ser barriga de aluguer para um casal da China.
Contudo, a pandemia deu uma volta à vida de todos nós mas no caso desta jovem, que já deu à luz, vê-se agora impossibilitada de entregar a criança àqueles que deveriam ser os seus pais.
Quando a Covid-19 se tornou pandemia, Emily estava a dois meses de dar à luz. Acontece que por essa altura, começaram as restrições a viagens, o que impediu Emily e Brandon de poderem viajar até à China.
O casal conta que, inicialmente, pensavam que tudo voltaria ao normal em "quatro semanas", pelo que não se importaram de ficar a tomar conta da criança. Contudo, já lá vão quatro meses.
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Emily, que já tem um filho, conta que decidiu candidatar-se a barriga de aluguer porque teve casos de infertilidade na família e diz que achou que poderia fazer algo para ajudar mulheres que, ao contrário de si, não conseguiam ser mães sozinhas.
Apesar do gosto em ser mãe, confessa que não teria tido esta filha, caso não fosse para dá-la. Porém, o mundo dá voltas, e após vários meses, diz que o amor pela menina está a crescer e que está certa de que despedir-se dela será um momento difícil. O casal ponderou entregar a criança a uma agência, que seria mais tarde responsável por fazer a entrega, mas terão sido os próprios pais da menina a pedir para que fosse Emily e Brandon a tomar conta dela.
"Nós amamo-la, sem dúvida, e iremos preocupar-nos sempre com ela, mas entendemos que ela não é nossa. Apenas a tratamos como se fosse nossa porque nesta altura é muito importante que ela sinta que tem amor e atenção", afirma Emily, referindo que apesar de tudo, não se arrepende desta experiência, e que isto a ensinou que é possível amar aquilo que não é nossa, da mesma forma como amamos o que é nosso.
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