Lula e Zapatero entre 100 políticos que querem libertação de Assange

Mais de 100 políticos, incluindo o antigo primeiro-ministro espanhol José Luis Rodríguez Zapatero e o ex-Presidente brasileiro Lula da Silva, pediram a libertação do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.

Lula da Silva e Zapatero entre mais de 100 políticos que reclamam libertação de Julian Assange

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Lusa
21/09/2020 06:29 ‧ 21/09/2020 por Lusa

Mundo

Julien Assange

 

Treze antigos e atuais chefes de Estado e de Governo, numerosos deputados e diplomatas de 27 países assinaram uma carta promovida pela organização internacional de advogados "lawyers4asange" na qual se pede ao Reino Unido a suspensão da extradição para os EUA e em que se denuncia "a ilegalidade" do julgamento contra Assange, segundo um comunicado.

Na carta, os advogados e peritos jurídicos sustentam que o julgamento de extradição instigado pelos EUA, que acusa o australiano de 18 alegados crimes de espionagem e intrusão informática, "viola o direito nacional e internacional e os direitos a um julgamento justo e outros direitos humanos" e "ameaça a liberdade de imprensa e a democracia".

Entre os políticos que assinam o texto estão o ex-líder trabalhista britânico Jeremy Corbyn; os ex-chefes de Estado do Brasil, Dilma Roussef; da Argentina, Alberto Fernández; da Colômbia, Ernesto Samper; da Bolívia, Evo Morales; ou do Paraguai, Fernando Lugo; bem como o atual Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

A iniciativa junta-se a outras campanhas promovidas para obter a libertação do jornalista (que se encontra em prisão preventiva), incluindo uma da Amnistia Internacional (AI) na qual pede a Washington que retire as suas acusações, que já recolheu mais de 400.000 assinaturas.

Assange, 49 anos, enfrenta a terceira semana do seu julgamento de extradição em Londres na segunda-feira por causa das revelações no seu 'website' WikiLeaks, que rejeita como sendo de motivação política.

Para além de questionar a legalidade do processo, a organização "lawyers4assange" queixa-se que o princípio britânico de "justiça aberta" e transparência foi posto em causa ao não permitir o acesso à sala, mesmo remotamente, a "observadores independentes" como a AI e deputados de vários países.

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