Mike Pompeo intimado a apresentar documentos sobre o filho de Joe Biden

A Comissão dos Negócios Estrangeiros intimou o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, a apresentar documentos que tinha entregado a um painel do Senado que está a investigar Hunter Biden, filho do candidato presidencial democrata.

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© Reuters

Lusa
31/07/2020 23:03 ‧ 31/07/2020 por Lusa

Mundo

Mike Pompeo

 

O presidente da Comissão, Eliot Engel, adiantou hoje que tinha enviado a intimação no âmbito de uma investigação sobre a aparente "utilização de recursos do Departamento de Estado para avançar com uma difamação política sobre o antigo vice-presidente Joe Biden" por parte de Pompeo.

A intimação exige todos os registos que o departamento entregou às comissões do Senado de maioria republicana, que estão a investigar o trabalho de Hunter Biden para uma companhia de gás na Ucrânia, enquanto o seu pai, atual candidato democrata às eleições presidenciais, era vice-presidente.

O documento pede também que sejam enviadas mensagens de correio eletrónico. A comissão diz que Pompeo entregou mais de 16 mil páginas de registos ao Senado, mas recusou-se a enviar os mesmos materiais à Câmara dos Representantes, liderada pelos democratas.

"O secretário Pompeo transformou o Departamento de Estado num braço da campanha Trump e nem sequer está a tentar disfarçá-lo", disse Engel, numa declaração onde anunciou a intimação que exige a entrega dos documentos até à próxima semana.

A intimação representa uma nova escalada na luta, em ano eleitoral, entre os democratas e as comissões do Senado, de maioria republicana, que investigam Hunter Biden.

Os democratas criticaram o presidente da Comissão de Segurança Interna e Assuntos Governamentais do Senado, Ron Johnson, R-Wis. em particular, pela investigação sobre Hunter Biden e à companhia de gás Burisma.

Os democratas consideram que o inquérito de Johnson está a ampliar a propaganda russa, uma acusação negada pelo próprio.

Não há indícios de irregularidades cometidas pelos Biden e Hunter Biden negou ter usado a sua influência junto do seu pai para ajudar a empresa Burisma.

Os líderes democratas da Câmara e do Senado enviaram no mês passado uma carta ao diretor do FBI, Christopher Wray, onde manifestaram a sua preocupação por o Congresso parecer ser o alvo de uma "campanha de interferência estrangeira" para influenciar as eleições presidenciais de 2020.

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