Segundo a imprensa local, o autocarro foi incendiado por homens armados quando a menina estava com a mãe e a irmã no veículo. Quatro pessoas continuam internadas, com queimaduras.
A onda de ataques a autocarros e esquadras de polícia no Maranhão, no norte do Brasil, começou após uma operação no Complexo Penitenciário de Pedrinhas para diminuir as mortes na prisão. Na última quinta-feira, apesar do maior número de agentes, dois reclusos foram mortos no local.
Ao todo, 62 presos foram mortos em Pedrinhas em 2013, segundo informações do Conselho Nacional de Justiça divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo. Os assassínios levaram a uma pressão internacional junto do governo do estado para uma solução do problema.
A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão divulgou que a ordem dos ataques partiu de dentro de Pedrinhas. Onze pessoas foram detidas pelos crimes.
O governo divulgou que o número de agentes policiais foi reforçado em São Luís, com presença do Grupo Tático Aéreo e do Corpo de Bombeiros. O Ministério da Justiça informou ter oferecido apoio ao Maranhão, com vagas em penitenciárias federais para os líderes de grupos criminosos que estão em Pedrinhas.