Ativistas e cientistas exigem à UE que trate crise climática como crise
Milhares de cidadãos e centenas de cientistas assinaram na quarta-feira uma carta aberta aos líderes da União Europeia em que defendem o tratamento da crise ecológica e climática como tal e a consideração do ecocídio como crime internacional.
© Reuters
Mundo Clima
A missiva foi promovida por quatro jovens, entre as quais a sueca Greta Thunberg.
"Têm de parar de fingir que podemos resolver a crise ecológica e climática sem a tratar como uma crise", exige-se no texto, subscrito, entre outros, pelos Prémios Nobel da Paz Malala Yousafzai e Nádia Murad, os atores Leonardo DiCaprio, Joaquin Phoenix e Ben Stiller, a atriz Ema Thompson, os cientistas Michael Mann, David Suzuki, Joachim Schnellnhuber e Kevin Anderson, as escritoras Margaret Atwood e Naomi Klein, e o ativista Bill Mckibben.
Os subscritores requerem "o fim imediato e efetivo de todos os investimentos na exploração e extração de combustíveis fósseis e de todos os subsídios aos combustíveis fósseis, bem como o desinvestimento completo dos combustíveis fósseis".
No texto, assinado também por Vandana Shiva, as atrizes Juliette Binoche e Susan Sarandon, Bianca Jagger, o antigo ministro francês da Transição Ecológica Nicolas Hulot e a princesa belga Marie Esmeralda, requer-se também que os Estados-membros promovam, junto do Tribunal Penal Internacional, a consideração do ecocídio como um crime internacional.
Além da salvaguarda e proteção da democracia, os autores do texto requerem ainda a conceção de políticas que protejam os trabalhadores e os mais vulneráveis e reduzam todas as formas de desigualdade, nomeadamente a económica, a racial e a de género.
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