Kiev contesta tese iraniana de "erro humano" no caso do Boeing abatido

A Ucrânia contestou hoje a tese iraniana de que um "erro humano", a incorreta regulação de um radar militar, é o "elemento chave" na tragédia com o Boeing ucraniano abatido a 8 de janeiro perto de Teerão.

Teerão rejeita tese de Kiev que relaciona ataque ao desastre do Boeing

© Reuters

Lusa
14/07/2020 15:22 ‧ 14/07/2020 por Lusa

Mundo

Ucrânia

 

"news_bold">"A Ucrânia não pode estar de acordo" com a tese de que "o avião foi abatido devido a um erro humano", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba.

"Impor interpretações é um erro", é necessário primeiro "concentrar-se em estabelecer os factos", sublinhou o chefe da diplomacia da Ucrânia, país de cuja nacionalidade era a tripulação do avião em que seguiam 176 pessoas que morreram.

Kiev vai "fazer tudo para que o Irão pague o preço mais alto" pela tragédia, disse ainda o ministro.

Depois de se ter oposto durante bastante tempo, Teerão declarou-se pronto a negociar indemnizações ligadas ao acidente aéreo, segundo a mesma fonte.

Uma delegação iraniana é esperada em Kiev entre 20 e 30 de julho, precisou Kuleba.

Um relatório da Aviação Civil iraniana divulgado no sábado identificou a incorreta regulação de um radar militar devido a um "erro humano" como "o elemento chave" na origem da catástrofe.

Um alto responsável ucraniano que não quis ser identificado disse à agência France Presse que aquela versão não era "particularmente credível", devido ao elevado número de versões avançadas e depois alteradas por Teerão.

As forças armadas iranianas reconheceram a 11 de janeiro ter abatido "por erro" três dias antes o Boeing que assegurava o voo PS 752 da Ukraine International Airlines entre Teerão e Kiev, pouco depois do avião ter descolado do aeroporto internacional da capital iraniana.

Morreram todas as 176 pessoas que seguiam a bordo do avião, na maioria iranianos e canadianos. Os 11 membros da tripulação eram ucranianos.

A análise das caixas negras do avião deve começar a 20 de julho em França.

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