Um tribunal galego vai começar a julgar quatro indivíduos por responsabilidades na catástrofe, três membros da tripulação e o antigo director-geral da marinha mercante espanhola.
A 13 de Novembro de 2002, o ‘Prestige’ foi apanhado numa tempestade ao largo do Cabo Finisterra e sofreu um rombo de 35 metros no casco.
Seis dias depois, o navio liberiano com pavilhão das Bahamas afundou-se a 270 quilómetros da costa da Galiza, derramando mais de 50 mil toneladas de combustível.
O impacto ecológico e económico do desastre atingiu a Galiza e o resto do norte de Espanha, o norte de Portugal e mesmo a costa da França. O total dos danos causados pelo naufrágio é estimado em 4.120 milhões de euros.
Hoje, começam no tribunal da Corunha audições preliminares para adiantar questões formais, depois de o tribunal já ter recolhido depoimentos de 133 testemunhas e de uma centena de especialistas.