A máxima figura do panorama político em Espanha, o rei Felipe VI, prestou, esta quinta-feira, homenagem às milhares de pessoas que morreram do surto do novo coronavírus, que "deram tanto para ver uma Espanha progredir e viver melhor", mas que "não puderam ter uma despedida como os seus parentes gostariam".
"Perdemos tantos e de forma tão rápida, tantos que deram tudo para ver o nosso país prosperar e viver melhor, e que agora sofreram ou sofrem a crueldade desta doença. Eles, sem dúvida, merecem uma homenagem que eu, daqui, expresso com profunda emoção", disse Felipe VI, a partir do Ministério do Interior do país vizinho, em declarações reproduzidas pelo diário El País.
O rei de Espanha, que entrou nesta instituição de gravata preta, máscara e luvas, também endereçou uma palavra de agradecimento a quem combate na primeira linha esta pandemia.
"Não quero deixar de mostrar todo o meu respeito pela dedicação, senso de dever, sacrifício e espírito de serviço, mas também humanidade, com que médicos, enfermeiros e todos os responsáveis de saúde combatem contra esta pandemia", acrescentou o rei Felipe VI.
Recorde-se que em Espanha, o número de óbitos já suplanta a barreira dos 19 mil, sendo que o número de casos diagnosticados ultrapassou, nesta quinta-feira, os 180 mil.