Angola alerta para uso responsável do número de emergência

Mais de 90% das chamadas registadas nas últimas 24 horas pelo Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) angolano, pela linha de emergência 111, foram inválidas, alertaram hoje as autoridades, pedindo responsabilidade aos cidadãos para evitar "colapso do sistema".

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Lusa
26/03/2020 09:58 ‧ 26/03/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

A linha 111, gerida por técnicos do CISP, é a disponível em Angola para distintas situações de emergência e segurança pública também para denúncias de casos suspeitos e/ou confirmados da covid-19.

Numa intervenção divulgada hoje pelas redes sociais, o chefe de gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério do Interior angolano, Waldemar José, pediu ajuda dos órgãos de comunicação para sensibilização da população no uso correto do terminal.

Segundo o responsável, nas últimas 24 horas o CISP recebeu mais de 16.600 chamadas, das quais 15.355 inválidas "pois foram somente para questionar se o serviço estava funcional para emergências do coronavírus" e apenas mais de 900 foram válidas.

"O que nos preocupa, efetivamente, são as chamadas inválidas o que condiciona outras que ficam em espera, por isso apelamos, mais uma vez, o auxílio dos órgãos de comunicação para alertar os cidadãos para que não façam o uso indevido deste terminal", pediu.

O Presidente angolano, João Lourenço, decretou, na noite de quarta-feira, estado de emergência no país, para conter a propagação da covid-19 com registo de três casos positivos em Angola.

O estado de emergência em Angola, com o período de 15 dias prorrogáveis, tem início na madrugada de sexta-feira, 27 de março.

Angola desenvolve várias ações de sensibilização e reforço das medidas de vigilância epidemiológica nos 32 pontos de entrada espalhadas pelo país.

Em Angola, há três casos da covid-19.

O número de mortes causadas pela covid-19 em África subiu hoje para 72 com o número de casos acumulados a ultrapassar os 2.700 em 46 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000.

 

 

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