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Coligação do Kosovo chega ao fim devido a desacordo no combate à Covid-19

Desentendimentos quanto à gestão da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus levaram hoje à rutura da coligação do Governo do Kosovo, que perdeu a confiança do Parlamento, informou hoje a agência noticiosa Efe.

Coligação do Kosovo chega ao fim devido a desacordo no combate à Covid-19
Notícias ao Minuto

23:10 - 25/03/20 por Lusa

Mundo Covid-19

Um dos dois partidos do Governo, a Liga Democrática do Kosovo (LDK), de cariz conservador, apresentou hoje uma moção de censura contra o executivo (há sete semanas no poder) do qual fazia parte com o partido ultra-nacionalista, do primeiro-ministro Albin Kurti.

A proposta do LDK teve o apoio de 82 dos 120 deputados do Parlamento, segundo o portal Koha, que transmitiu a sessão, de 12 horas.

Kurti argumentou no plenário de deputados que o seu Governo está a gerir bem a crise da covid-19 e alertou que a verdadeira razão da moção de moção existir é a de abrir caminho para uma troca de territórios com a Sérvia, da qual o Kosovo se tornou unilateralmente independente em 2008.

No Kosovo, um dos países mais pobres da Europa, 71 pessoas testarem positivo para a covid-19, havendo ainda a registar um morto devido à pandemia.

O LDK apresentou a moção de censura após Kurti ter demitido o ministro do Interior, membro do LDK, por apoiar o decreto de estado de emergência para enfrentar a epidemia do novo coronavírus.

A medida, rejeitada por Kurti como desnecessária e extrema, foi proposta pelo Presidente do Kosovo, Hahim Thaci, que, por sua vez, criticou o Governo por limitar as horas em que os cidadãos podem sair.

O Governo kosovar assumiu funções em 03 de fevereiro último, após quatro meses de negociações.

O Presidente Thaci deverá agora pedir a Kurti que tente formar um novo Governo. Caso isso não seja viável, novas eleições serão realizadas, pela terceira vez em três anos.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de 240.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até hoje.

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