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Austrália proíbe viagens de cidadãos nacionais para o estrangeiro

O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, anunciou hoje a proibição de todas as viagens de cidadãos australianos para o estrangeiro, para impedir a propagação da pandemia da doença Covid-19.

Austrália proíbe viagens de cidadãos nacionais para o estrangeiro
Notícias ao Minuto

23:20 - 17/03/20 por Lusa

Mundo Covid-19

"Se retardarmos a disseminação [da doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2)], salvaremos vidas. Não vão para o exterior. Esta instrução é muito clara", disse o primeiro-ministro australiano, durante uma conferência de imprensa, em Sydney, citado pela agência France-Presse.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros australiano também recomendou hoje aos cidadãos nacionais no estrangeiro que considerem regressar a casa dada a incerteza provocada por restrições relacionadas com a pandemia da Covid-19.

"Aconselhamos todos os australianos a que reconsiderem a necessidade de viajar", refere um novo alerta emitido hoje pelo Governo.

"Se já estão no estrangeiro e querem regressar, recomendamos que o façam o mais rapidamente possível por rotas comerciais", afirmou.

O alerta considera que, "independentemente do destino, da idade ou estado de saúde, se a viagem ao estrangeiro não for essencial, devem considerar cuidadosamente se esta é a melhor altura" para a fazer.

O Governo sublinha que há cada vez mais países com fronteiras fechadas ou que introduziram restrições a viagens, o que torna viagens complexas e difíceis, podendo impedir australianos de regressar caso necessitem.

"Se pretende regressar à Austrália, faça-o o mais rapidamente possível. Opções comerciais podem ficar menos disponíveis", refere a recomendação.

Australianos que regressem ao país terão de cumprir um período de quarentena de 14 dias.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.503 mortes para 31.506 casos, o Irão, com 988 mortes (16.169 casos), a Espanha, com 491 mortes (11.178 casos) e a França com 148 mortes (6.633 casos).

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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