OMS: "Todos os países devem fazer da contenção a principal prioridade"
Organização Mundial de Saúde (OMS) volta a apelar ao envolvimento de cada país nas medidas de prevenção, pedindo que sejam ouvidos os "factos" ao invés do "medo" e a "razão" ao invés de "rumores".
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Mundo Coronavírus
"À medida que os casos aumentam, continuamos a recomendar que todos os países façam da contenção a sua principal prioridade", afirmou esta sexta-feira Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O responsável pela organização voltou a apelar ao envolvimento dos aparelhos governamentais, um dia depois de alertar que "alguns países não estão a levar a ameaça a sério", relativamente à execução de medidas de prevenção.
"Continuamos a pedir aos países que encontrem, testem, isolem e cuidem de caso, assim como devem rastrear todos os contactos [de pessoa para pessoa]", continuou.
Tedros Adhanom Ghebreyesus explicou que o abrandamento da epidemia não só salva vidas como "permite ganhar tempo para preparação, investigação e desenvolvimento".
"Every day we slow down the #COVID19 epidemic is another day:-governments can prepare their #healthworkers to detect, test, treat & care for patients. -closer to having vaccines & therapeutics, which can in turn prevent infections & save lives"-@DrTedros #coronavirus
— World Health Organization (WHO) (@WHO) March 6, 2020
"Cada dia que conseguirmos abrandar a epidemia é mais um dia para os hospitais se prepararem para os casos. Cada dia que conseguirmos abrandar a epidemia é mais um dia para os governos prepararem os seus profissionais de Saúde para detetar, testar e cuidar dos doentes. Cada dia que conseguirmos abrandar a epidemia é um dia mais perto de ter vacina e tratamento, que podem prevenir as infeções e salvar vidas", disse.
Recorde-se que o número de pessoas infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo ultrapassou os 100 mil esta sexta-feira. O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, já provocou mais de 3.300 mortos.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou 13 casos de infeção.
Pode ler a declaração da OMS na íntegra aqui.
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