Desde que o primeiro caso suspeito do Covid-19 foi reportado em Hong Kong, em janeiro, as longas filas à porta das farmácias para comprar máscaras e toalhitas de limpeza tornaram-se infindáveis.
Este foi o mote perfeito para que alguns habitantes da região semi-autónoma se juntassem para criar uma fábrica de produção de máscaras faciais de forma a fazer face à escassez que existe.
O grupo de habitantes é liderado por um realizador que se identificou apenas com o nome Tang, com medo de sofrer represálias da parte das autoridades da cidade, administrada pela China.
"Fiquei irritado ao procurar por máscaras. Ou estavam esgotadas, ou eram vendidas sob um preço inflacionado", afirmou, em declarações à Reuters.
Compraram uma máquina de uma fábrica perto de Chennai, na Índia, no valor de 140 mil euros e, atualmente, produzem cerca de 100 mil máscaras por dia. Até abril, o investidor acredita que terão mais oito máquinas a funcionar.
De forma a contrariar os preços exorbitantes que algumas lojas praticam, Tang vende cada máscara - apenas online - a cerca de 12 cêntimos.