John Gardner, de 64 anos, foi condenado à pena de morte em 2006 pelo homicídio da sua quinta mulher, que o abandonou e pediu o divórcio, vítima de violência doméstica prolongada.
Duas semanas antes do julgamento, Gardner invadiu a nova casa da mulher e alvejou-a com um tiro na cabeça. Tammy Gardner morreu dois dias depois.
De acordo com a procuradoria, o indivíduo tinha um sério historial de violência doméstica: já havia atirado sobre a segunda mulher quando esta se encontrava grávida, com esta a morrer devido aos ferimentos.
Após ter sido preso pela primeira vez, sequestrou a terceira mulher e espancou a filha desta quando se encontrava em liberdade condicional.
Os defensores de John Gardner apelaram ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos em setembro para se reabrir o caso, argumentando que havia sido mal defendido durante o processo. Segundo estes, os seus advogados deveriam ter desenvolvido uma "teoria da raiva do abandono" para explicar as suas ações.
O Supremo Tribunal recusou-se a apreciar o pedido na segunda-feira e nenhum outro recurso foi apresentado.
"Gostaria de me desculpar pela dor que causei. Espero que encontrem a paz e a felicidade, e que consigam virar a página", disse John Gardner à família da vítima antes de ser executado.
"Eu sei que vocês não me podem perdoar, mas espero que o consigam fazer um dia", acrescentou.
No ano passado, foram registadas 22 execuções nos Estados Unidos, incluindo nove somente no estado norte-americano do Texas.