A decisão, que ocorre em plena recessão que abala o país desde 2018, corresponde a um "aumento fixo remuneratório", pelo que vão ser realizados descontos relativos a impostos e feitas contribuições para a segurança social, que vão ser absorvidos pelos aumentos que venham a ser consagrados em futuras negociações salariais coletivas.
"Nos casos em que tenham havido aumentos previstos nas paritárias (negociações coletivas) de 2019 -- ainda não se encerraram as negociações relativas a esse ano --, os aumentos sobrepõem-se", garantiu Moroni, que detalhou que se a comissão paritária não negociar um valor maior, continuará a aplicar-se este convénio.
A quantia é "fixa para todas as escalas e categorias" do setor privado, ao passo que para os empregados públicos vai ser anunciada "uma medida com alcance similar nos primeiros dias da próxima semana", acrescentou.
O ministro afirmou que "a soma que vai ser incorporada na massa salarial total é de cerca de 20 mil milhões de pesos."
Com esta medida pretende-se "a recuperação dos salários dos setores mais vulneráveis", com Moroni a quantificar em 1,3 milhões os trabalhadores que vão recuperar o poder de compra perdido em 2019, ano em que a inflação estimada foi de 55%.