De acordo com a organização não governamental com sede em Londres, os confrontos na região dominada pelos extremistas islâmicos são os mais graves desde o cessar-fogo que entrou em vigor no passado mês de agosto.
"Os combates intensificaram-se desde a passada segunda-feira em vários pontos do sudeste da província de Idleb", especifica o observatório.
Nas últimas 48 horas, 51 elementos das forças de Damasco e 45 combatentes radicais islâmicos morreram, segundo a mesma organização que detém uma vasta rede de informadores em todo o território sírio.
A província de Idleb está dominada por radicais islâmicos do grupo Hayat Tharir al-Cham (HTS), a antiga extensão da Al Qaeda na Síria.
Toda a região, assim como os setores adjacentes: Alepo, Hama e Lattaquié, estão fora do domínio das forças de Damasco.
Entre abril e agosto, a zona foi alvo de uma campanha do Exército sírio, apoiado pela aviação russa.
O observatório refere que mais de mil pessoas foram vítimas da operação militar que, segundo a ONU, provocou 400 mil deslocados internos.
Em outubro, o presidente sírio Bachar al-Assad efetuou a primeira visita à província desde o início da guerra civil, em 2011, afirmando que a batalha de Idleb.
O conflito na Síria já fez mais de 370 mil mortos e milhões de deslocados.
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