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Turquia acusa milícias curdas de atentado que terá provocado 17 mortos

A Turquia referiu que 17 pessoas foram hoje mortas na explosão de uma viatura armadilhada num setor sob controlo turco no nordeste da Síria e atribuiu a responsabilidade do ataque às forças curdas.

Turquia acusa milícias curdas de atentado que terá provocado 17 mortos
Notícias ao Minuto

17:36 - 26/11/19 por Lusa

Mundo Síria

Num balanço contraditório, a ONG Observatório sírio de direitos humanos (OSDH) referiu-se por sua vez a 11 mortos "incluindo três civis", e 28 feridos neste atentado.

A explosão ocorreu na cidade de Tel Halef, a oeste da cidade de Ras al-Ain, e terá ainda provocado "mais de 20 feridos", indicou em comunicado o ministério da Defesa turco, que atribuiu o atentado às milícias curdas das Unidades de Proteção Popular (YPG).

"O grupo terrorista YPG prossegue os seus atentados visando os civis. Os assassinos de crianças fizeram desta vez explodir uma viatura armadilhada na cidade de Tel Halef a oeste de Ras al-Ain, matando 17 pessoas e ferindo mais de 20", afirmou o ministério turco.

Ras al-Ain e arredores são controlados por grupos armados sírios apoiados pela Turquia na sequência da ofensiva desencadeada por Ancara no nordeste da Síria em outubro para desalojar as YPG.

As YPG que têm sido apoiadas pelos países ocidentais no combate ao grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) são definidas pela Turquia como uma organização "terrorista".

A ofensiva desencadeada por Ancara em outubro permitiu-lhe assumir o controlo junto à sua fronteira de uma faixa territorial de 120 quilómetros de comprimento e 30 quilómetros de largura, que se estende das cidades de Tel Abyad a Ras al-Ain.

A Turquia interrompeu a sua operação militar após ter concluído dois acordos com Washington e Moscovo, que prevê a retirada das YPG da maioria das suas posições fronteiriças.

Ancara pretende estabelecer uma "zona de segurança" no norte da Síria com o objetivo de instalar uma parte dos cerca de 3,6 milhões de refugiados sírios que têm procurado refúgio no país vizinho desde o início do conflito em 2011.

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