A agência estatal síria SANA indicou que dois projéteis atingiram a casa de Akram al-Ajuri, um dos líderes da Jihad Islâmica e membro do conselho político que opera a partir de Damasco.
Pelo menos um dos filhos de Al-Ajuri, Moaz, e um civil morreram na sequência do ataque e dez pessoas ficaram feridas, incluindo uma das filhas do líder da Jihad Islâmica, indicou a SANA.
Em comunicado, a Jihad Islâmica atribuiu o ataque ao "inimigo sionista", numa referência a Israel, e confirmou que a casa de Akram al-Ajuri foi o alvo dos projéteis, mas não deu detalhes sobre o paradeiro do comandante.
A televisão estatal síria também atribuiu "a agressão" a Israel, que não reconheceu ainda ter realizado o ataque.
Já sobre o ataque aéreo na faixa de Gaza, que ocorreu praticamente ao mesmo tempo, as forças armadas israelitas indicaram que o alvo visado foi o comandante da Jihad Islâmica Baha Abu al-Ata, a quem atribuíram "diretamente centenas de ataques terroristas contra civis e soldados israelitas".
Baha Abu al-Ata e a mulher foram mortos, confirmaram as autoridades israelitas e o grupo palestiniano.
União Europeia, Estados Unidos, Japão, Austrália e Israel consideram a Jihad Islâmica um grupo terrorista, que defende a destruição do Estado israelita e a criação de um Estado islâmico na Palestina.
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