"O diretor da sociedade de mineração de ouro Sissim, o gerente e o responsável no local de mineração foram presos", anunciou a comissão de inquérito em comunicado, especificando que os três homens foram levados para a capital regional, Krasnoyarsk, para interrogatório.
Segundo os órgãos de comunicação social russos, Sissim é uma subsidiária da empresa russa Sibzoloto, uma corporação com vários locais de mineração de ouro.
A Comissão de inquérito russa revelou ter realizado buscas nas instalações da empresa. "As violações cometidas durante a extração de ouro são consideradas a versão prioritária" do drama, acrescenta a organização.
Quinze pessoas morreram e outras seis ainda estão desaparecidas após o rebentamento da barragem no local remoto de uma mina de ouro na Sibéria, que provocou a inundação das instalações onde viviam os trabalhadores.
Segundo autoridades locais, a barragem foi construída sem respeitar os regulamentos e as autoridades desconheciam a sua existência.
As operações de busca pelos seis desaparecidos têm sido complicadas, devido ao mau tempo na região de Krasnoyarsk, que impede a utilização de aviões, afirmou o Ministério russo das Situações de Emergência.
A Rússia é um dos principais produtores mundiais de ouro, com quase 300 toneladas extraídas em 2018. Várias grandes empresas partilham o mercado, mas a mineração aluvial de ouro é frequentemente feita por pequenas empresas como Sibzoloto, que produziu três toneladas em 2018.