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Mulher acusada de tentar vender fetos dos anos 20 nos EUA
A lei norte-americana proibe a transferência de tecido fetal humano.
© iStock
Mundo EUA
Uma mulher, do Estado norte-americano do Colorado, suspeita de ter tentado vender três fetos humanos dos anos 20 e um esqueleto fetal na internet foi indiciada pelo crime de transferência de tecido fetal humano, proibido pela lei norte-americana.
Emily Suzanne Cain, de 38 anos, declarou-se inocente das acusações, esta quinta-feira, refere a Associated Press.
As autoridades acreditam que os fetos se tratam de nados-mortos dos anos 20 e o caso tornou-se conhecido depois de uma queixa criminal de que Emily teria tentado enviar uma encomenda em 2018 para uma morada no Reino Unido. Um raio-x feito ao pacote revelou uma forma humana, davam conta os agentes alfandegários, do Aeroporto Internacional de São Francisco, responsáveis pela queixa.
No relatório referem ainda que Emily escreveu no Facebook que tinha adquirido os fetos da coleção de um laboratório universitário e que os estava a vender por 20 mil dólares (18 mil euros). E os espécimes foram rastreados até à Universidade Creighton, no Nebraska.
Segundo as políticas das universidades, os espécimes que já não sejam necessários devem ser cremados, não vendidos. A universidade em questão está a cooperar com as autoridades.
A decisão sobre o caso foi adiada até 20 de novembro.
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