Os quatro trabalhadores foram sequestrados durante uma emboscada realizada por homens armados em 26 de julho, em Salamabila, na província de Maniema, leste do país.
"Confirmamos a libertação de dois compatriotas e estamos à espera da libertação de dois outros reféns", afirmou o capitão Dieudonne Kasereka, um porta-voz do Exército na região citado pela agência France-Presse.
O capitão não especificou como foi feita a libertação dos dois congoleses. Reféns continuam um sul-africano e um zimbabueano.
A canadiana Banro explora duas minas de ouro na RDCongo: Twangiza, no Kivu do Sul, e Namoya, em Maniema.
As minas de ouro no leste da RDCongo são frequentemente ocupadas por mineiros ilegais e por grupos armados que operam na região.
Em março de 2017, um mineiro francês que também trabalhava para a Banro foi raptado, tendo sido libertado depois. No entanto, após um ataque mortífero, a empresa abandonou os planos de explorar uma terceira mina de ouro no país.
O rapto dos quatro trabalhadores foi atribuído aos Mai-Mai, grupos armados que se autointitulam como grupos de autodefesa.
Os Mai-Mai receberam armamento pelas autoridades durante a segunda guerra do Congo (1998-2003), sendo que o seu objetivo passava por combater elementos que entravam no país vindos do Uganda e do Ruanda.
No entanto, vários membros destas milícias mantiveram as suas armas depois da guerra, com a guerra entre os grupos e o Exército congolês a continuar nas províncias de Kivu do Norte e Kivu do Sul.